Neste ensaio propomos compreender os sentidos do trabalho docente constituídos na historicidade dos embates por um projeto hegemônico de educação pública escolar. Realizamos buscas epistemológicas nas correntes filosóficas que embasam a escola moderna, analisando multideterminantes históricas que fomentam sentidos da escola pública, e possibilidades de sentidos para o trabalho docente. Concluímos que o humanismo tradicional cristão estabelece sentido centrado no conhecimento orientado pela igreja; o humanismo moderno forma sentido ambivalente entre a profissionalização e a vocação; e o humanismo neoliberal empenha ao professor a mediação da autoaprendizagem, ocasionando a perda de sentidos.