Abstract
O trabalho recorre ao fenômeno da elipse de VP para advogar em favor de um tratamento cartográfico à arquitetura da oração. Em particular, sugere haver uma relação estrita entre a subida do verbo à flexão e a recuperação ou não de determinados advérbios em construções de elipse de VP. Uma análise cartográfica à la Cinque (1999) dá conta de explicar os padrões encontrados para diferentes classes de AdvPs não só em relação ao movimento do verbo como também em relação ao fenômeno da elipse, o que não poderia ser naturalmente explicado por análises competitivas. São utilizados dados do português.