SENSORES REMOTOS, ESCALAS GEOGRÁFICAS E ANÁLISES ESPACIAIS ORIENTADOS A PLANEJAMENTOS AMBIENTAIS EM ÁREAS FLORESTAIS

Abstract
Em planejamento ambiental é comum adotar-se a análise espacial como estratégia metodológica mais adequada. No entanto, a escolha correta da escala de trabalho é uma dificuldade comumente encontrada pelo planejador, devido principalmente à carência de trabalhos que abordem discussões sobre esse assunto. Com freqüência, ocorrem dúvidas quanto ao nível de detalhe necessário para o mapeamento, a ·escala que melhor defina alternativas viáveis e implementáveis, ou a relação ideal entre método de analise e escala. Assim, este estudo teve por objetivo contribuir para a solução destas questões, comparando os resultados obtidos por meio do uso de dois sensores, quatro escalas e duas estratégias de análise de paisagem. A vegetação natural (Mata Atlântica) foi escolhida como alvo principal de mapeamento porque é um dos principais indicadores para o planejamento das condições naturais do território e das influências antrópicas recebidas. Os dados obtidos através dos mapeamentos foram quantificados e comparados por meio da integração de dados via sistema de informações geográficas IDRISifor Windows, e pela aplicação do coeficiente Kappa e matriz de confusão.