Abstract
Resumo Este artigo apresenta um olhar antropológico e crítico para as principais dinâmicas do desenvolvimento de um pujante campo de produção de conhecimento (em especial norte-americano), o qual tem investigado por algumas décadas os processos de envelhecimentos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. Esse campo, ainda relativamente pouco conhecido no Brasil e na América do Sul como um todo, tem sido chamado de “gerontologia LGBT”. Meu interesse, dessa maneira, reside em apresentar e contextualizar crítica e sistematicamente as principais tendências, polêmicas e embates teóricos desse campo, assim como os seus desdobramentos recentes em prol da complexa constituição, legitimação e criação de políticas públicas concernentes a novos atores sociais (cuja assunção se dá em concomitância), no caso: os “idosos LGBT”.