Clustering of comb and propolis waxes based on the distribution of aliphatic constituents

Abstract
Chemical composition data for 41 samples of propolis waxes and 9 samples of comb waxes of Apis mellifera collected mainly in Brazil were treated using Principal Component Analysis (PCA) and Hierarchical Cluster Analysis (HCA). For chemometrical analysis, the distribution of hydrocarbons and residues of alcohols and carboxylic acids of monoesters were considered. The clustering obtained revealed chemical affinities and differences not previously grasped by simple eye-inspection of the data. No consistent differences were detected between comb and propolis waxes. These and previous results suggest that hydrocarbons, carboxylic acids, aliphatic alcohols and esters from both comb and propolis waxes are bee-produced compounds and, hence, the differences detected between one and another region are dependent on genetic factors related to the insects rather than the local flora. The samples analyzed were split into two main clusters, one of them comprising exclusively material collected in the State of São Paulo. The results are discussed with respect to the africanization of honeybees that first took place in that State and therefrom irradiated to other parts of Brazil.Os resultados obtidos com a análise química de 41 amostras de ceras de própolis e 9 amostras de ceras de favos de Apis mellifera, coletadas principalmente no Brasil, foram estudados usando Análise de Componentes Principais e Análise Hierárquica de Grupos. Na análise quimiométrica foram consideradas a distribuição de hidrocarbonetos e de resíduos alcoólicos e ácidos de mono-ésteres. O dendrograma obtido revelou afinidades químicas e diferenças que não puderam ser constatadas com a simples inspeção visual dos dados. Nenhuma diferença consistente foi detectada entre ceras de própolis e de favos. Os resultados deste e de outros trabalhos sugerem que hidrocarbonetos, ácidos carboxílicos, álcoois alifáticos e ésteres das ceras de própolis e de favos são produzidos pelas abelhas e, portanto, as diferenças detectadas entre uma e outra região são mais dependentes de fatores genéticos relacionados aos insetos do que da flora local. As amostras analisadas reuniram-se segundo dois grandes agrupamentos, um deles contendo exclusivamente amostras coletadas no Estado de São Paulo. Os resultados são discutidos levando em consideração o fato de que a africanização das abelhas teve início nesse estado, ocorrendo posteriormente a sua irradiação para outras partes do Brasil