Técnicas de prostatectomia radical – aberta versus videolaparoscópica versus robótica assistida: resultados oncológicos e funcionais

Abstract
O câncer de próstata é o mais comum em homens idosos na Europa. Geralmente, é suspeitado com base no exame retal digital e/ou nos níveis do antígeno prostático específico (PSA), o risco maior é para homens acima de 50 anos e acima de 45 anos quando há história familiar de câncer de próstata ou para afro-americanos. Alterações nos parâmetros descritos leva-nos a prosseguir a investigação com a biópsia da próstata, que confirma o diagnóstico de câncer. Um dos métodos de tratamento é a cirurgia com remoção de toda a próstata e ambas as vesículas seminais. Pode ser realizada de múltiplas formas: cirurgia aberta, laparoscópica ou robótica. O objetivo deste estudo foi realizar uma atualização com base em revisão literária a fim de comparar as modalidades cirúrgicas. Não há evidências a longo prazo para informar qual técnica leva a melhores resultados oncológicos, assim como não há informações sobre a qualidade de vida urinária, função sexual e complicações pós-operatórias. Uma pequena diferença a favor das técnicas minimamente invasivas foi demonstrada quanto à menor dor pós-operatória, estadia hospitalar mais curta e menor perda sanguínea.