Abstract
O texto analisa as concepções envolvidas no tratamento biomédico da hanseníase e demonstra como as materializações e as temporalidades referidas à doença são bastante distintas, quando se contrasta as definições científicas e as consequências nas vidas concretas das pessoas. O trabalho baseia-se em uma longa pesquisa etnográfica multissituada que pode descortinar as várias dimensões envolvidas no tratamento biomédico da hanseníase e seu enredamento nas políticas de controle da doença.