Abstract
Neste artigo, pretendemos analisar a relação entre saber e poder, ciência e administração imperial, tendo como estudo de caso o Brasil, e nomeadamente o exemplo da bacia amazónica na segunda metade do século XVIII. O objectivo é demonstrar que, apesar das mudanças na geografia administrativa, das reformas, das viagens científicas e da produção de informação relativa à fauna, flora e mineralogia das colónias, continuaram a existir diversos obstáculos ao conhecimento e controlo dos territórios situados nas zonas de fronteira dos impérios europeus.
Keywords