Abstract
Este artigo visa discutir as relações entre o conceito de pós-história e o jogo digital Life is Strange, considerando a escassez de olhares da área da comunicação para os jogos em comparação com o papel que tal mídia ocupa contemporaneamente. Para tanto, serão utilizados como aporte metodológico a análise formal da jogabilidade de Lankoski e Björk, a análise da estrutura narrativa de Vogler e os fundamentos de design de jogos de Salen e Zimmerman. Os resultados apresentam a metáfora que a protagonista/personagem jogável demonstra em relação ao indivíduo pós-histórico – um fotógrafo que salta de posição em posição para buscar outras perspectiva.