Impressões (des)arquiviolíticas homo-bio-ficcionais da exterioridade: Silviano Santiago e suas/nossas Mil rosas roubadas / (Un)Archiviolitical Impressions Homo-Bio-Ficcional of Exteriority: Silviano Santiago and His/Ours Mil rosas roubadas

Abstract
Resumo: A partir da fronteira-sul, biolócus geoistórico e sobretudo epistemológico, a qual pensamos e erigimos nossas reflexões crivadas e atravessadas pelos nossos corpos fronteiriços e pelas nossas sensibilidades biográficas/locais de pesquisadores situados em um lócus periférico, buscaremos, assentados em uma teorização de caráter crítico-biográfico fronteiriço (NOLASCO, 2015), e em uma metodologia eminentemente bibliográfica, (des)arquivar o projeto da exterioridade homo-bio-ficcional do intelectual mineiro Silviano Santiago, essencialmente no que convém ao seu romance escrevivente Mil rosas roubadas (2014). Dessa forma, optamos por trabalhar com a impressão do arquivo do mal/da exterioridade (NOLASCO, 2018a) de Silviano na tentativa de abri-lo, (des)arquivá-lo. Ao fazê-lo, (des)arquivamos as nossas próprias histórias e sensibilidades. Subsidiados pelo discurso ensaístico crítico-biográfico fronteiriço, ao escrevermos e teorizarmos acerca desse projeto homo-bio-ficcional (des)arquivando-o, expomo-nos, sofremos de um mal. Nesse prisma, o espaço biográfico o qual nossas reflexões se aquilatam é da ordem dos afetos, das sensibilidades, da sobrevida, contudo, sempre respaldado pela distância, lugar reservado à crítica e à amizade política (NOLASCO, 2010). Palavras-chave: crítica biográfica fronteiriça; arquivo; Silviano Santiago. Abstract: Our research is based on the South-frontier, biolócus geoistórico and mainly epistemological, where we think and erect our thinking trespassed through our frontier bodies and our biographic/local sensibilities as researches located in a subaltern locus. Our research is based on a biographical-critical theorization (NOLASCO, 2015), and in a bibliographical methodology. As from that, we will (un)archive the homo-bio-ficcional exteriority project of Silviano Santiago, a Brazilian intellectual from Minas Gerais, especially with which is related to his escrevivente novel Mil rosas roubadas (2014). In this way, we willwork with the archive of the evil/of Silviano’s exteriority impression (NOLASCO, 2018a), trying to open it, to (un)archive it. When we do it, our own histories and sensitivities are (un)archived. Based on the essayistic biographical-critical frontier speech while writing and theorizing about this homo-bio-fictional project, (un)archiving it, we expose ourselves, we suffer from the evilness. Therefore, the biographical space in which our reflections are based is of the affection order, of the sensitivities and of the sobrevida, but it is also back up for the distance, place reserved to the critics and the politicized friendship (NOLASCO 2010). Keywords: frontier biographical criticism; archive; Silviano Santiago.

This publication has 1 reference indexed in Scilit: