Abstract
O objetivo deste artigo é analisar dois tópicos no romance Corpo presente, de João Paulo Cuenca (2003): imaginação erótica e errância do corpo. Em um primeiro momento, tendo na concepção de erotismo de Octavio Paz (1994) e Georges Bataille (2013) o ponto de partida, pretende-se investigar o entrelaçamento da imaginação erótica, que busca tocar o corpo do outro, e o corpo desejado, que se dispersa, tornando-se pura errância. Já no segundo momento, levanta-se a possibilidade de ler o romance como uma crítica à mercantilização do corpo pelo modelo neoliberal. Nesse aspecto, a perda de referenciais sobre o corpo confunde os limites e os deixa imprecisos, tornando o equilíbrio problemático, quase impossível, sobretudo quando cada um precisa se construir e se desconstruir constantemente. Corpo presente coloca em evidência a necessidade de pensar o corpo em desamparo que, invertendo todos os fluxos que tentam delimitá-lo, se inscreve como corpo vivo e ativo.TRANSLATE with x EnglishArabicHebrewPolishBulgarianHindiPortugueseCatalanHmong DawRomanianChinese SimplifiedHungarianRussianChinese TraditionalIndonesianSlovakCzechItalianSlovenianDanishJapaneseSpanishDutchKlingonSwedishEnglishKoreanThaiEstonianLatvianTurkishFinnishLithuanianUkrainianFrenchMalayUrduGermanMalteseVietnameseGreekNorwegianWelshHaitian CreolePersian // TRANSLATE with COPY THE URL BELOW Back EMBED THE SNIPPET BELOW IN YOUR SITE Enable collaborative features and customize widget: Bing Webmaster PortalBack//