José Lins do Rego: um guia brasileiro de Israel

Abstract
Este artigo procura analisar, de forma crítica, o livro de José Lins do Rego, Roteiro de Israel, 1955. Busca-­se destacar duas facetas suplementares: a de um olhar poético e a de uma preocupação ético-política lançados pelo escritor sobre a construção do novo Estado de Israel. Observa-­se também uma relação entre os signos da modernidade e das histórias arcaica judaicas. Para isso, usa-­se o conceito de palimpsesto, de Gerard Genette, e de flâneur, de Walter Benjamim.