Abstract
Objetiva-se averiguar em que medida o imaginário sobre o Estado brasileiro presente no romance Os Sertões, de Euclides da Cunha, pode contribuir com a interpretação do discurso espacial presente na Política Nacional de Desenvolvimento Regional. A leitura do texto euclidiano “direcionou” a discussão sobre o papel do Estado brasileiro frente a dois pontos centrais: a integração do território nacional e a modernização dos costumes como das lógicas produtivas. O resultado dos (des)encontros é que o pensamento euclidiano, em Os Sertões, desde que respeitadas as singularidades históricas, permanece atual no documento da PNDR.