O interdito e o jamais-dito

Abstract
O presente artigose volta para uma análise do interdito e da linguagem a partir da análise de um conto do escritor japonês Kenzaburo Oe, tendo a vigilância dos corpos, asexualidade e a produção de verdades sobre sicomo o pano de fundo. Para tanto, empreendemos uma interpretação da obra com referências ao dispositivo foucaultiano, bem como a visão psicanalítica sobre a sexualidade e o corpo como lugar de práticas de veridição e dispersão do sujeito. Trataremosa questão atual sobre a intensa produção de verdade sobre o corpo e o sujeito, tendo a sexualidade como o lugar de encontro entre discursos, verdade e poder.