Abstract
O objetivo deste ensaio é pensar a produção de conhecimento engajada com princípios de justiça social, ao se ocupar de fenômenos sociais em que a linguagem enquanto sociossemiose tem um papel fundamental. Nesse contexto, procuro refletir sobre o fazer acadêmico queer em um paradigma interseccional e decolonial, necessariamente contra-hegemônico, feminista e antirracista, que centraliza a formulação de entendimentos acerca da relação micro/macro, em processos que fomentem o sentir crítico na pesquisa como locus de reflexividade crítica, no contexto da academia como espaço institucional da branquitude.