ALICE YURA, TRANSforma: gênero, abjeção, performatividade e performance

Abstract
Este artigo, a partir de um entremeio entre obras de Michel Pêcheux, Judith Butler e da artista plástica Alice Yura, busca reconsiderar a abjeção enquanto marca de alguns corpos, gêneros e vidas. Diferentemente, sustentamos que não há corpo que não porte abjeção (da ordem do real) e precariedade (da ordem do simbólico e do imaginário). Propomos, então, a abjeção como trabalho de não acabar das corporeidades que não cansa de não se inscrever nos movimentos da história, na materialidade da ideologia e da linguagem.