Abstract
John Banville’s long career can of course conventionally be viewed as a linearity, but it would be better seen as a form of spiral. This spiral is the hermeneutic process and concomitantly the movements of eternal recurrence in the oeuvre. In accordance with Nietzsche’s concept, these recurrences are not to be construed as returns of the identical. Rather, this ethic and aesthetic dimension in Banville is explicated as an attunement to the overall force of becoming. In agreement with Wallace Stevens’ poetics, Banville’s aesthetic is seen primarily as process. Through the immediate access to metacognition and reflection in the intentional act, Banville, through his protagonists, maintains a sense of wonder as hope in a fictional world often permeated by loss, melancholy and despair. This fictional trait is argued to have been there since the debut up to Banville’s more recent creative work. Resumo: A longa carreira de John Banville pode, evidentemente, ser vista convencionalmente de modo linear, contudo seria melhor se fosse vista como uma forma de espiral. Essa espiral representa o processo hermenêutico e, concomitantemente, os movimentos de recorrência eterna na obra. De acordo com o conceito de Nietzsche, essas recorrências não devem ser interpretadas como retornos do idêntico. Em vez disso, essa dimensão ética e estética em Banville é explicada como uma sintonização com a força geral do devir. De acordo com a poética de Wallace Stevens, a estética de Banville é vista principalmente como processo. Por meio do acesso imediato à metacognição e reflexão no ato intencional, Banville, através de seus protagonistas, mantém um sentimento de admiração como esperança em um mundo fictício, muitas vezes permeado por perda, melancolia e desespero. Argumenta-se que esse traço ficcional está presente desde a sua estréia até a escrita mais recente de Banville.