FRANCISCO BRENNAND E JOÃO CABRAL: O INFINITO ATRAVÉS DO FINITO

Abstract
Apresentamos, a partir desta reflexão, um diálogo possível entre um artista, com trabalho voltado, sobretudo, para moldagem de esculturas, e um poeta, os dois pernambucanos. Trata-se de Francisco Brennand (1927 – 2019) e de João Cabral de Melo Neto (1920 – 1999), respectivamente. A partir de comentários de Brennand, acerca de sua prática criativa, e da leitura do poema “O ceramista” (In: Agrestes, 1985), de João Cabral, verificamos que a curiosidade e a vontade de compreender o que consideramos “misterioso” constituem motivos recorrentes para os procedimentos do artesão e do poeta. O primeiro, com suas esculturas em cerâmica; o segundo, desde realizações linguísticas.