Abstract
Um dos mais eloquentes fragmentos de Aristófanes, o fragm. 581, da comédia Estações, apresenta um diálogo, possivelmente entre duas divindades, no qual se discutem as vantagens e desvantagens do ciclo de estações para a pólis. Esse artigo busca comentar o fragmento a partir da relação entre a disrupção da ordem natural e o culto de divindades estrangeiras em Atenas.