Abstract
Apreender qual paradigma ou modelo de concepção de riscos e de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho prevalece em campanhas preventivas no Brasil e, principalmente, se há diferença de prevalência de acordo com os atores sociais que produzem as campanhas, é o objetivo da pesquisa apresentada neste artigo. Para tanto, construímos dois tipos-ideias de concepção de riscos e de prevenção a partir da história e da literatura de SST e realizamos uma análise de conteúdo num corpus formado por setenta vídeos de campanhas preventivas, produzidos por sindicatos de trabalhadores, entidades estatais e entidades patronais. Entre outras associações que encontramos, verificou-se que nas campanhas de sindicatos dos trabalhadores prevalece uma abordagem com ênfase em fatores sociais e de organização do trabalho, enquanto nas campanhas das entidades empresariais prevalece a abordagem com ênfase em comportamentos individuais.