Este trabalho parte da constatação do expressivo crescimento do número das chamadas “cirurgias íntimas” no Brasil, país onde mais se realiza este tipo de intervenção. Investiga como a produção científica do campo da cirurgia plástica sustenta tal prática. Por meio da análise dos artigos publicados sobre o tema na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, apresenta os argumentos e o padrão estético que está sendo redefinido e aplicado nos corpos femininos, com importantes consequências em termos de transformações corporais e subjetivas, e (re)definições de normas de gênero e sexualidade.