Do presencial ao remoto emergencial

Abstract
Este artigo tem como objetivo lançar um olhar para o trânsito da escola de educação infantil para o modo remoto emergencial em função da pandemia de Covid-19. Partindo da compreensão de que esta condição não pode ser considerada educação infantil em sua integralidade, analisaram-se os usos de recursos tecnológicos e as estratégias adotadas por escolas a partir de discussão teórica e entrevistas com gestoras. A solução circunstancial remota buscou garantir a manutenção de vínculos afetivos e da escola como projeto, além de conexões com a cultura e o conhecimento. A análise revelou possibilidades e limites da relação com as tecnologias e iluminou aspectos das relações entre escola e famílias.para o modo remoto emergencial, em função do contexto da pandemia de Covid-19. Busca-se levantar elementos para as pesquisas sobre as relações entre educação e tecnologias a partir de revisão bibliográfica, análise de contexto e entrevistas realizadas com gestoras de escolas públicas e privadas do Estado de São Paulo. Pretende-se caracterizar estes trânsitos a partir de uma reflexão sobre as ferramentas tecnológicas adotadas e seus usos. A hipótese é de que buscou-se garantir a manutenção da escola como projeto, com a promoção dos vínculos afetivos e a produção de conhecimento.