Rentabilidade econômica da cultura da alface sob diferentes sistemas de cultivos e tipos de adubos

Abstract
A consorciação de hortaliças aliada ao uso de compostos orgânicos como fonte de nutrientes vem sendo bastante empregado e têm se mostrado eficientes quando assim utilizados. No entanto, para evitar comprometimento do processo produtivo torna-se necessária uma análise econômica. Objetivou-se com o trabalho avaliar a rentabilidade econômica da cultura da alface em sistema consorciado e monocultivo em função de diferentes tipos de adubos. O experimento foi conduzido em condições de campo no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, município de Pombal, Paraíba. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados constituídos de três tipos de adubações e dois sistemas de cultivo, em esquema fatorial 3x2 sendo no primeiro fator três adubações: 1= Adubação com Resíduo Animal (Esterco Bovino); 2= Adubação Mineral; 3= Incorporação de vegetação espontânea e no segundo fator dois sistemas de cultivo: 1= consórcio e 2 = monocultivo. Nos diferentes sistemas foram mensurados a produtividade, custo operacional total (COT), receita bruta, receita líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade, além do uso eficiente da terra (UET). As maiores produtividades foram promovidas pela cultura da alface no tratamento á base de esterco bovino em ambos os sistemas com 16.450,00 e 13.160,00 kg ha-1 para o monocultivo e consórcio respectivamente. As melhores rentabilidades pelo Índice de lucratividade também foram observados na cultura da alface quando submetido ao esterco bovino em ambos os sistemas com valores de 88,73% e 88,28% para o monocultivo e consórcio respectivamente.