Abstract
Esta pesquisa desenvolve um exercício de avaliação da eficiência técnica em nove hospitais portugueses, que sofreram uma alteração do seu formato jurídico (Sector Público Administrativo e Sector Empresarial do Estado). O objetivo principal é avaliar o diferencial de eficiência registrado nas mesmas unidades hospitalares dez anos após a implementação de práticas de gestão empresarial. Como metodologia se recorreu à Análise Envoltória de Dados (DEA), com um modelo de rendimentos variáveis não radial. Foi igualmente recorrido ao modelo de Supereficiência para geração de ranking entre as unidades eficientes. Como resultados, se conclui que a adoção do formato jurídico de Empresa Pública do Estado gerou ganhos de eficiência a médio/longo prazo em oito das nove unidades estudadas.