Abstract
O texto analisa a experiência de mulheres que fizeram ou fazem uso de próteses de silicone nos seios e que passam a enquadrar esta experiência por meio da ótica da rejeição pessoal e da doença corporal. Tem como ponto de partida os depoimentos em um grupo brasileiro no Facebook cujo tema é a “doença do silicone”, além de entrevistas. Destacam-se dois aspectos fundamentais na análise: as condições nas quais as decisões por fazer cirurgias plásticas podem ser tomadas e a divulgação do testemunho sobre as transformações corporais e sobre o possível adoecimento decorrente destas.