Avaliação da prática da polifarmácia, por idosos, em farmácia magistral no Sertão Cearense

Abstract
O envelhecimento populacional é uma realidade à maioria dos países, inclusive o Brasil. Agregado a essa realidade constata-se a prática da polifarmácia. Método: Estudo transversal descritivo e quantitativo, com coleta de dados realizada por meio de entrevistas baseadas em um questionário com perguntas sobre o uso de medicamentos. Resultados: Os idosos, na sua maioria do sexo feminino, faziam uso de 3,25 medicamentos em média. Os medicamentos mais prescritos apresentavam ações sobre o sistema cardiovascular (45%) com destaque para hidroclorotiazida (8,9%), captopril (5,0%) e enalapril (4,6%). Mais da metade dos entrevistados afirmaram praticar a automedicação, principalmente para alivio da dor (90,7%). A maioria declarou nunca ter buscado orientação farmacêutica e desconhecia os efeitos decorrentes do uso de medicamentos. Conclusão: A polifarmácia é uma prática frequente entre idosos e a automedicação e prescrições inadequadas podem agravar esse problema. A atuação do farmacêutico é de extrema importância, pois é o profissional adequado para orientar sobre o medicamento, podendo produzir resultados satisfatórios.