Considerando que se passa a maior parte do dia em ambientes de trabalho, estando mais suscetível ao stress, ansiedade e depressão, as características do ambiente construído tornam-se facilitadoras de um espaço adequado, ajudando na produtividade e qualidade de vida; ou criando um espaço inadequado, causando desconforto aos usuários. Os ambientes corporativos sofreram alterações desde a Revolução Industrial, passando desde espaços totalmente segregados até abertos, os quais possuem grande usabilidade atualmente com suas plantas livres. Diante disto, este estudo consiste em uma revisão bibliográfica da história e tipologias de escritórios, visando entender em que momento foram aplicados e porque, além de analisar a influência de parâmetros relacionados à satisfação e bem-estar do usuário em ambientes corporativos. Considerou-se fatores físicos, cognitivos e psíquicos, aqui delimitados em: aspectos individuais, cor, conforto térmico, conforto luminoso, conforto acústico, ergonomia e biofilia, levantando dados sobre os mesmos, analisando de que forma interferem na produtividade e na saúde dos usuários, como podem ajudar para melhores resultados, e sua aplicação segundo normativas. Assim, resultou-se num conteúdo teórico abrangente, de abordagens de diferentes autores, que permitiram entender, além de possíveis soluções projetuais, os parâmetros que influenciam para uma melhor qualidade de vida nesses ambientes.