Abstract
Este texto objetiva agenciar a noção de política a um tipo específico de experiência cultural: as sessões de cinema brasileiro em universidades. Buscamos investigar os processos de subjetivação possíveis no encontro com obras de arte independentes, aquelas que não possuem espaço de circulação nas janelas tradicionais. Nessa trama de pensamento, uma experiência política pode ocorrer no estar-junto com o comum compartilhável que é o filme. Assim, propomos que projetos que profanam dispositivos na atualidade podem formar microcomunidades de partilha, para além de modelos capitalísticos hegemônicos.