Abstract
Este ensaio visita a obra do cineasta mineiro Carlos Alberto Prates Correia, focando especialmente no seu filme mais emblemático, Cabaret Mineiro (1980). O argumento apresentado é que Prates construiu, ao longo de sua carreira, um cinema sertanejo, caracterizado pela confluência de elementos folclóricos, musicais e estéticos próprios do modo de vida do norte de Minas Gerais. Prates também parece aprofundar a adaptação da literatura para o cinema por meio de um diálogo denso com o universo mítico de João Guimarães Rosa.