Abstract
Resumo Nas comemorações tetracentenárias de Os Lusíadas, lembro dois folhetos de cordel circulantes no Nordeste do Brasil: As Perguntas do REI a CAMÕES e O Filho de Camões. Trata-se de poesia rústica, feita por e para gente semi-alfabetizada, e para analfabetos, por isso mesmo representativa da simpatia de uma parte do povo - aquela que não tem voz nos meios literários propriamente ditos, e que constitui parcela ponderável, ainda, na população brasileira, que atualmente se alfabetiza e se torna, cada vez mais, urbana.