A influência do tratamento de superfície das fixações na osseointegração

Abstract
A evolução dos materiais e técnicas restauradoras culminou com o advento do fenômeno da osseointegração. A reabilitação oral, inicialmente de pacientes desdentados, posteriormente estendida aos casos estéticos unitários, tornou-se possível pelas múltiplas opções disponíveis. A produção em larga escala dos implantes modificou a forma, o tamanho, o diâmetro, a angulação e a textura das fixações. Busca-se uma melhor confiabilidade e menor dispêndio de tempo, acelerando-se e orientando-se a fisiologia para o uso da técnica da carga imediata. A exodontia seguida da colocação da prótese, mesmo que provisória, trouxe maior satisfação para os pacientes num mundo agitado em que as transformações se processam na velocidade dos computadores. Particularmente, a corrida comercial busca inovações técnicas que potencializem as fixações. Nesse contexto, a alteração superficial dos implantes procura orientar as células precursoras do osso a interagirem na interface osso/implante. A neoformação óssea ao redor dos implantes é responsável pela longevidade da reabilitação. Assim, a proposta foi a de verificar quais tratamentos de superfície dos implantes favorecem a osseointegração. O método utilizado foi uma revisão sistemática sobre artigos científicos em revistas e periódicos indexados e de fácil aquisição nas bases de dados PubMed, MEDLINE, Lilacs, BBO, SciELO e Google Acadêmico nos últimos 10 anos, acrescidos de referências clássicas e estudos considerados relevantes para essa publicação. O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão sistemática sobre os diferentes tratamentos de superfície dos implantes, ilustrando as reais possibilidades de aumento do contato osso/ implante com variadas texturas.