Fitotoxicidade de água superficial da Região Metropolitana de São Paulo utilizando bioensaio com Sinapis alba

Abstract
Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a fitotoxicidade de águas superficiais da Região Metropolitana de São Paulo utilizando bioensaios com Sinapis alba (sementes de mostarda), bem como a sua relação com a condutividade elétrica e sólidos dissolvidos totais. Foram realizadas 3 coletas no período de seca de 2017 (menor diluição de poluentes). As coletas foram realizadas em triplicata, em duas estações de amostragem (Referência e Córrego Ribeirão Pires). As variáveis respostas observadas foram: o crescimento radicular da S. alba, a porcentagem relativa de germinação, a porcentagem relativa de crescimento radicular, o Índice de Germinação (IG), além da aferição in locu da condutividade elétrica e dos sólidos dissolvidos totais, utilizando sonda multiparamétrica. As amostras da estação Referência foram classificadas como não fitotóxicas (IG = 93,55 ± 0,17%), enquanto as amostras do Córrego Ribeirão Pires apresentaram fitotoxicidade moderada (IG = 70,88 ± 0,25%). Desse modo, o despejo de águas residuárias no Córrego Ribeirão Pires oferece risco à manutenção da qualidade da água da Represa Billings, onde esse córrego deságua.

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