Abstract
Time is complex in Banville’s novels in that they constantly feature tense switching, chronological confusion, and characters who are always casting a look back to the past for an escape from the present. In The Sea, Banville’s experimentation with tenses reflects his conception of time, particularly, the complex relationship between past and present. Part one of this article, focusing on Max’s childhood memory, examines how the blurring of the past and present selves, resulting from frequent tense switching and the notable use of the historical present, destabilizes the temporal gap between the narrator and the narrated within retrospective narration. Part two, concerning Max’s present, proposes to compare the portrayal of the present-day Cedars in the two parts of the novel, and proves the present to be elusive since Max’s experience is not contemporaneous with the time of narration. Drawing on Max’s various experiences of an alternative space, part three proceeds to argue that Max’s entire act of narration constructs a similar alternative space where past and present are engendered simultaneously. The dubious existence of the self in this alternative space suggests a defiance against the deictic center as I- herenow. Resumo: O tempo é complexo nos romances de Banville, pois constantemente apresentam mudança de tempos verbais, confusão cronológica e personagens que estão sempre lançando um olhar para o passado para uma fugir do presente. Em O Mar, a experimentação de Banville com tempos verbais reflete sua concepção de tempo, particularmente a complexa relação entre passado e presente. A primeira parte deste artigo, ao enfocar a memória infantil de Max, examina como o embaçamento entre os “eus” do passado e do presente, como resultado da troca frequente de tempos verbais e do uso notável do presente histórico, desestabiliza a lacuna temporal entre o narrador e o narrado na narração retrospectiva. A segunda parte, referente ao presente de Max, propõe comparar o retrato da família atual, os Cedars, nas duas partes do romance e provar que o presente é ilusório, pois a experiência de Max não é contemporânea ao tempo da narração. Com base nas várias experiências de Max de um espaço alternativo, a terceira parte argumenta que todo o ato de narração de Max constrói um espaço alternativo semelhante, onde passado e presente são gerados simultaneamente. A existência duvidosa do eu neste espaço alternativo sugere um desafio contra o centro dêitico como eu-aqui-agora.