Abstract
John Banville’s shrouded fictional territory suggests a Nietzschean world in which the notions of truth and reality are questioned and in the center of which humanity might find “an infinite nothing.” From Nietzsche’s bleak vision, the mind readily moves to Jean Baudrillard’s envisioned universe – even bleaker, perhaps – in which simulation is a “dominant mode of perception.” Baudrillard’s ideas are in dialogue with John Banville’s textual explorations of a territory of radical uncertainty. Elements of what can be seen as Baudrillardean third-order simulation are readily discernible in Banville’s late work, but in his play Love in the Wars, at focus in this article, it is Baudrillard’s notion of a pre-Renaissance symbolic order – an age of “the rule,” not of “the roll of the dice” – that has proved a superior analytical tool. Resumo: O território fictício e obscuro de John Banville sugere um mundo nietzschiano no qual as noções de verdade e realidade são questionadas e em cujo centro a humanidade pode encontrar “um nada infinito”. Da visão sombria de Nietzsche, a mente se move rapidamente para o universo imaginado de Jean Baudrillard – talvez ainda mais sombrio – em que a simulação é um “modo dominante de percepção”. As ideias de Baudrillard estão em diálogo com as explorações textuais de John Banville acerca de um território de incerteza radical. Instâncias daquilo que pode ser reconhecido como simulação da terceira ordem baudrillardiana são facilmente discerníveis no trabalho tardio de Banville; contudo, em sua peça Love in the Wars, foco deste artigo, a noção de Baudrillard sobre uma ordem simbólica pré-renascentista – uma era da “ordem”, não do “acaso” – provou ser uma ferramenta analítica superior.