Abstract
O texto traz reflexões sobre alguns motivos culturais e mercadológicos para a quase nula presença de negras e orientais nas capas de revistas brasileiras voltadas para o público feminino. O artigo parte de um “mito” vigente na Publicidade segundo o qual “negro não vende” e, buscando desconstruir essa crença, apresenta uma enquete para averiguar se realmente o público feminino rechaça personalidades negras e orientais nas capas de revistas. Foram entrevistadas 100 universitárias da Universidade Federal de Minas Gerais e o resultado aponta que não há rejeição de personalidades orientais e negras nesta amostra em particular. Por fim, o texto cogita se não seriam as redações das grandes publicações que impõem modelos caucasianas atendendo a solicitações de mercado.