Abstract
O texto segue o plano e a construção recente do Memorial às Vítimas do Holocausto, um conjugado de monumento e espaço expositivo, cravado no topo do Morro do Pasmado, em Botafogo, Rio de Janeiro. Estamos diante de realizações de timbre monumental que associam e opõem atores diversos, e que dramatizam, em suas formas e enredos, tensões e dissensões entre desenho arquitetônico moderno e demandas religiosas; entre arquitetura e paisagem urbana; entre estética urbana, religião e política. O monumento bíblico desvela uma trama de relações entre atores políticos, comunidades étnico-religiosas, arquitetos, especialistas do patrimônio, associações de moradores etc.