Epistemología, salud y género: diálogos entre la cardiología y las ciencias sociales

Abstract
The discussion and distinction between the categories sex and gender in medical research has been consolidated as a significant contribution from feminist theories and the philosophy of science. However, the distinction between the categories of sex and gender, in the structuring of medical knowledge, was not identified until the 1970s. Despite this finding, the design of medical research that does not contemplate such concepts continues to be prevalent differences, so that an indistinct use is made between both categories and a knowledge is generated from this categorical error. Several researchers in the area of health and philosophy of sciences have developed frameworks for the identification of such errors, as well as their consequences in public health policies, especially in diseases such as acute myocardial infarction. Therefore, from an intersectional analysis between the health sciences and the philosophy of science, some reflections on this problem will be presented in this text. La discusión y distinción entre las categorías sexo y género en las investigaciones médicas se ha consolidado como un aporte significado desde las teorías feministas y la filosofía de las ciencias. No obstante, la distinción entre las categorías de sexo y género, en la estructuración del conocimiento médico, no fue identificada sino hasta la década del 70’. A pesar de este hallazgo, continúa siendo prevalente el diseño de investigaciones médicas que no contemplan tales diferencias, por lo que se hace un uso indistinto entre ambas categorías y se genera un conocimiento a partir de este error categorial. Varias investigadoras en el área de la salud y la filosofía de las ciencias han elaborado marcos de referencia para la identificación de dichos errores, al igual que sus consecuencias en las políticas de la salud pública, especialmente en enfermedades como el infarto agudo de miocardio. Por lo tanto, a partir de un análisis interseccional entre las ciencias de la salud y la filosofía de las ciencias, se expondrá en este texto algunas reflexiones acerca de esta problemática. A discussão e a distinção entre as categorias sexo e gênero na pesquisa médica consolidaram-se como contribuição significativa das teorias feministas e da filosofia da ciência. No entanto, a distinção entre as categorias de sexo e gênero, na estruturação do conhecimento médico, não foi identificada até a década de 70. Apesar desse achado, o desenho da pesquisa médica que não contempla tais conceitos continua prevalecendo. diferenças, de modo que um uso indistinto é feito entre as duas categorias e um conhecimento é gerado a partir deste erro categórico. Diversos pesquisadores da área de saúde e filosofia das ciências desenvolveram marcos para a identificação desses erros, bem como suas consequências nas políticas públicas de saúde, especialmente em doenças como o infarto agudo do miocárdio. Portanto, a partir de uma análise interseccional entre as ciências da saúde e a filosofia da ciência, algumas reflexões sobre esse problema serão apresentadas neste texto.