Abstract
Locais de interesse há cerca de um século, os acervos literários vêm se consolidando na contemporaneidade como espaços que congregam memória, história e cultura. Os materiais antes guardados ou destruídos pelos escritores passam a ter uma sobrevida e a serem relidos, repensados e analisados por pesquisadores. Partindo desses pressupostos, o objetivo do presente artigo é o de discutir o acervo literário em três perspectivas independentes: o viés da memória, o da história e o da cultura com base em um relato de experiência ocorrido no Acervo Literário Josué Guimarães (aljog/upf). Por meio de um levantamento bibliográfico, com base, especialmente, em Bordini (1995, 2003), Hay (2007) e Biasi (2010), pudemos perceber que essas três perspectivas sintetizam as múltiplas facetas desse local de investigação multidisciplinar.