Práticas em teses sobre História da Educação Matemática com a Epistemologia Histórica Cultural de Chartier

Abstract
Este artigo originou-se de uma pesquisa mais ampla que interrogou quais as práticas mais frequentes nas teses sobre História da Educação Matemática que se fundamentam na Epistemologia Histórica Cultural de Chartier em programas de Pós-graduação em universidades brasileiras (2000 - 2018)? Com base na História Cultural propugnada por Chartier (1991, 2016, 2018) e na história da Educação Matemática afiançada por Valente (2013,2014,2018), realizamos uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica e documental, a partir do banco de teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Centro Brasileiro de Referência em Pesquisa em História da Matemática (CREPHIMAT), bibliotecas virtuais de universidades brasileiras. Os resultados apontam que as teses em História da Educação Matemática com História Cultural, se ampliaram no Brasil, com diversos modos de mobilização da epistemologia de Chartier. As práticas mais frequentes nas teses, são: a formação de professores de matemática, o ensino de Aritmética; os currículos e programas de ensino e a vida de professores de Matemática. Consideramos que o campo de pesquisas nessa área no Brasil, já está consolidado. A diversidade de práticas, aponta o esforço dos pesquisadores desse campo e a melhoria da formação de seus professores pesquisadores e do ensino de matemática.

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