Abstract
A presente pesquisa visa compreender como a questão linguística pode se tornar tanto uma barreira quanto uma ferramenta de agregação. Dessa forma, a partir de autores como Anderson (2006) e Fanon (2008) entende-se como a formação da identidade nacional está diretamente ligada ao sistema de exclusão pela linguagem, se associando com Fanon (2008) quando o autor afirma as dimensões da fala dos migrantes antilhanos localizados na França e a presença do pètit-nègre. Ao pensar a língua como ferramenta de agregação, trago para o debate a minha pesquisa de campo dentro do projeto “PROAcolher: Português para migrantes e refugiados em situação de risco”. Analiso como transformar o que era excludente em agregador, e o papel das trocas afetivas nesse processo.

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