Músculos, Exú e axé e no realismo performativo de Esse amor que nos consome

Abstract
Analisam-se cenas e se destacam eventos do filme Esse amor que nos consome (2012), de Allan Ribeiro, a partir de uma abordagem fenomenológica e tátil dos estudos fílmicos presente em autoras como Laura Marks, Vivian Sobchack e Jennifer Barker. Tal abordagem chama atenção para a corporificação, que no filme aqui analisado ganha características peculiares do modo afro-brasileiro de se relacionar com o corpo, considerando outras ontologias no relacionamento com a realidade e sua performance cinematográfica.