Abstract
Mrs Osmond (2017) is unique to date among John Banville’s non-pseudonymous novels in having a female protagonist and no first-person voice. Reviewers have hailed it as a pastiche faithful to the style and dramatic situation of the classic work for which it offers a sequel, Henry James’s The Portrait of a Lady (1881). This essay argues that Mrs Osmond dismantles all the central elements of Portrait. Its manner of doing so shows the fundamental importance of a quality often observed in Banville’s male narrators—misanthropy—to the design of his novels, particularly its close connection to the aspect of his work most highlighted by scholars: metafictional self-reflexivity. Resumo: Mrs. Osmond (2017) é o único entre os romances não pseudonímicos de John Banville a ter uma protagonista feminina e nenhuma voz em primeira pessoa. Os críticos o saudaram como um pastiche fiel ao estilo e à situação dramática da obra clássica The Portrait of A Lady (1881), de Henry James, para a qual oferece uma sequência. Este ensaio argumenta que Mrs. Osmond desmonta todos os elementos centrais de Portrait. Sua maneira de fazer isso mostra a importância fundamental de uma qualidade frequentemente observada nos narradores masculinos de Banville para a construção de seus romances – a misantropia – e particularmente sua estreita conexão com o aspecto mais destacado de sua obra pelos estudiosos: a auto reflexividade metaficcional.