ASSOCIATION OF MAGNETIC RESONANCE AND TUMOR MARKERS IN PATIENTS SUBMITTED TO NEOADJUNCT TREATMENT OF BREAST CANCER: AN INTEGRATIVE REVIEW

Abstract
O câncer de mama é o tipo de câncer que mais afeta as mulheres em todo o mundo. No Brasil, essa neoplasia é responsável por 28% dos novos casos anuais de câncer, estima-se que uma em cada dez mulheres desenvolverá essa patologia ao longo da vida e em 2021 a incidência foi de 66.280 casos e cerca de 18.068 óbitos, caracterizando-se como bem como um importante problema de saúde pública entre as mulheres. Assim, este estudo tem como objetivo geral elencar a importância da ressonância magnética e dos marcadores tumorais no prognóstico e estadiamento de pacientes submetidas ao tratamento neoadjuvante do câncer de mama. Para tanto, foi realizada revisão integrativa da literatura, utilizando as seguintes bases de dados: SciELO, PubMed e BVS, além de busca de dados epidemiológicos nos sites do INCA e DATASUS. foram verificados, nos estudos analisados ​​que a ressonância magnética é eficiente em fazer a avaliação após a terapia neoadjuvante, dependendo do subtipo de câncer de mama. O uso de contraste pode aumentar a eficácia da RM ao realçar os tecidos mamários normais e o parênquima mamário (BPE). A precisão da ressonância magnética varia de acordo com o subtipo de câncer de mama e a morfologia do tumor, sendo mais precisa na avaliação de tumores HER 2 positivos e triplo negativos. Os principais biomarcadores citados foram receptor de estrogênio (ER), receptor de progesterona (PR), HER2, Ki67, CA 12,5 e CA 19,9.